domingo, 25 de abril de 2010

Muito mais que qualquer coisa

Não sei que loucura é essa que me faz acreditar que um dia ficarei suficientemente plena.

Nem sei se minha consciência é mais louca do que minha inconsciência, que me diz tantas coisas durantes os sonhos que acordo sem conseguir acreditar sequer que despertei.

Que um dia as coisas poderiam acontecer do jeito que podem ser previstas ou que talvez eu tenha poder pra isso, ou que um dia talvez minhas mãos percam seus movimentos vagos e consigam traçar um dia algo que não seja tão, digamos, século XXI, vazia de significado e ausente de sentimento...

Quero dizer que apesar disso, os medos continuam nutrindo boa parte da minha inspiração, que o desespero corrompe as entranhas da minha sanidade(que talvez nunca tenha existido)...

Quero esse tempo livre pra desenhar traços livres, pra me livrar dessas amarras morais estúpidas, dessa insônia que me corrói.

Nesse tempo livre pressinto a Vertigem me derrubando, mas dessa vez pra realidade... que talvez queira me mostrar que a vida é muito mais do que esse maldito AUTO-BOICOTE.

Muito mais que qualquer coisa. Tomara.

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